A crise financeira internacional parece não estar a afectar o investimento dos principais bancos que operam em Portugal no sector da responsabilidade social e corporativa. Bancos como o Santander Totta, BPI, Banco Espírito Santo, Millennium bcp e Caixa Geral de Depósitos vão continuar com o seu compromisso social.
No âmbito do sector da responsabilidade social e corporativa, o Santander Totta tem como principal vector o apoio ao ensino e conhecimento, abraçando também projectos na área da solidariedade social, cultura e ambiente. No caso do BPI, o exercício da sua política de responsabilidade social exprime-se em múltiplas dimensões, como a cultura, saúde e solidariedade social, educação e investigação. Já o BES, em termos de investimento, faz uma distribuição equitativa entre o apoio à inovação, literacia financeira, solidariedade e mecenato cultural. Na sua dimensão social, o Millennium bcp visa contribuir para o desenvolvimento da comunidade, quer por via da acção cultural, quer pelo apoio aos mais carenciados. A Fundação Millennium bcp concentra-se essencialmente em três áreas: promoção do conhecimento, apoio da comunidade e promoção da cultura. Também a Caixa Geral de Depósitos, desenvolve projectos na área da responsabilidade social, assentando esta em três áreas prioritárias de intervenção: ambiente, educação financeira e solidariedade.
Apesar dos temores da crise financeira e económica internacional, os cinco principais bancos que operam em Portugal, pretendem manter para 2009 os compromissos que têm vindo a desenvolver nos últimos anos.
Em termos de orçamento para o sector da responsabilidade social, em 2007, o do Santander Totta foi de 3,3 milhões de euros, dos quais 2,3 milhões foram direccionados para o ensino e conhecimento. O Santander Totta afirma que "o orçamento em 2008 foi um pouco superior ao de 2007 e pensa manter os mesmos valores para 2009."
No caso do BPI, em 2008 o orçamento para a prática do Social foi superior ao do ano de 2007, uma vez que incluiu um novo compromisso na área cultural - o estatuto de mecenas principal para a Casa da Música. No entanto, devido ao cenário de crise, o BPI revelou ao PÚBLICO que prevê para 2009 "uma redução do orçamento, embora pouco significativa", não avançando com valores.
Quanto ao Millennium bcp, o montante efectivamente despendido com a actividade de mecenato e donativos em 2007 distribui-se da seguinte forma pelas áreas da cultura, beneficência e educação: 3151, 243 e 628 milhares de euros, respectivamente. Apesar da adversa conjuntura internacional, o Millennium bcp manteve o mesmo orçamento em 2008 e pretende manter os mesmos valores em 2009, apesar de estar prevista uma "reanálise de algumas iniciativas e da eventual negociação de alguns protocolos existentes."
Em 2008 a CGD continuou a assumir o compromisso que tinha estabelecido em 2007, com o programa Caixa Carbono Zero 2010, trata-se de um programa estratégico que visa contribuir para a redução do impacte ambiental das suas actividades. Em termos de valores para 2007 e 2008, a CGD não os revela, mas assegura que para 2009, apesar de o orçamento ainda não estar definido, se irá manter ao nível dos anos anteriores.
O BES contraria ligeiramente a tendência geral dos bancos concorrentes, sendo que o valor global do orçamento em 2007 foi de 3,9 milhões de euros para apoiar os projectos pelos quais são socialmente responsáveis, em 2008 esse mesmo orçamento aumentou e, em 2009 o banco afirma que "o peso relativo das iniciativas de responsabilidade social no conjunto do investimento institucional do BES vai aumentar já que se irá registar uma redução noutras dimensões, nomeadamente na comunicação".
Com mais ou menos oscilações em termos de orçamento, a tendência geral dos bancos será a de manter as suas políticas e projectos na área da responsabilidade social.
(Sara Felizardo - Público)
No âmbito do sector da responsabilidade social e corporativa, o Santander Totta tem como principal vector o apoio ao ensino e conhecimento, abraçando também projectos na área da solidariedade social, cultura e ambiente. No caso do BPI, o exercício da sua política de responsabilidade social exprime-se em múltiplas dimensões, como a cultura, saúde e solidariedade social, educação e investigação. Já o BES, em termos de investimento, faz uma distribuição equitativa entre o apoio à inovação, literacia financeira, solidariedade e mecenato cultural. Na sua dimensão social, o Millennium bcp visa contribuir para o desenvolvimento da comunidade, quer por via da acção cultural, quer pelo apoio aos mais carenciados. A Fundação Millennium bcp concentra-se essencialmente em três áreas: promoção do conhecimento, apoio da comunidade e promoção da cultura. Também a Caixa Geral de Depósitos, desenvolve projectos na área da responsabilidade social, assentando esta em três áreas prioritárias de intervenção: ambiente, educação financeira e solidariedade.
Apesar dos temores da crise financeira e económica internacional, os cinco principais bancos que operam em Portugal, pretendem manter para 2009 os compromissos que têm vindo a desenvolver nos últimos anos.
Em termos de orçamento para o sector da responsabilidade social, em 2007, o do Santander Totta foi de 3,3 milhões de euros, dos quais 2,3 milhões foram direccionados para o ensino e conhecimento. O Santander Totta afirma que "o orçamento em 2008 foi um pouco superior ao de 2007 e pensa manter os mesmos valores para 2009."
No caso do BPI, em 2008 o orçamento para a prática do Social foi superior ao do ano de 2007, uma vez que incluiu um novo compromisso na área cultural - o estatuto de mecenas principal para a Casa da Música. No entanto, devido ao cenário de crise, o BPI revelou ao PÚBLICO que prevê para 2009 "uma redução do orçamento, embora pouco significativa", não avançando com valores.
Quanto ao Millennium bcp, o montante efectivamente despendido com a actividade de mecenato e donativos em 2007 distribui-se da seguinte forma pelas áreas da cultura, beneficência e educação: 3151, 243 e 628 milhares de euros, respectivamente. Apesar da adversa conjuntura internacional, o Millennium bcp manteve o mesmo orçamento em 2008 e pretende manter os mesmos valores em 2009, apesar de estar prevista uma "reanálise de algumas iniciativas e da eventual negociação de alguns protocolos existentes."
Em 2008 a CGD continuou a assumir o compromisso que tinha estabelecido em 2007, com o programa Caixa Carbono Zero 2010, trata-se de um programa estratégico que visa contribuir para a redução do impacte ambiental das suas actividades. Em termos de valores para 2007 e 2008, a CGD não os revela, mas assegura que para 2009, apesar de o orçamento ainda não estar definido, se irá manter ao nível dos anos anteriores.
O BES contraria ligeiramente a tendência geral dos bancos concorrentes, sendo que o valor global do orçamento em 2007 foi de 3,9 milhões de euros para apoiar os projectos pelos quais são socialmente responsáveis, em 2008 esse mesmo orçamento aumentou e, em 2009 o banco afirma que "o peso relativo das iniciativas de responsabilidade social no conjunto do investimento institucional do BES vai aumentar já que se irá registar uma redução noutras dimensões, nomeadamente na comunicação".
Com mais ou menos oscilações em termos de orçamento, a tendência geral dos bancos será a de manter as suas políticas e projectos na área da responsabilidade social.
(Sara Felizardo - Público)
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