Um estudo do Pew Research tem alguns dados interessantes sobre quem está nas redes sociais. Primeiro, alguns resultados não tão surpreendentes:
- 83% dos utilizadores da Internet, entre 18 e 29 anos, estão nas redes sociais.
- 71% dos internautas do sexo feminino estão nas redes sociais.
- 62% dos internautas do sexo masculino estão nas redes sociais.
Seguem agora os resultados inesperados:
- 52% dos internautas entre 50 e 64 anos estão nas redes sociais.
- 32% dos usuários de Internet acima de 65 anos estão nas redes sociais.
De longe, a maioria deles está no Facebook, mas também está no Twitter, Pinterest, Youtube, etc.
Que interesse tem tudo isto para o nosso fundraising? Bem, isso não está muito claro - ainda. As redes sociais não são propriamente o melhor terreno para o fundrising. A maior parte das organizações sem fins lucrativos ainda não descobriram como usá-las de forma eficaz. Por outro lado, todas essas pessoas estão a usar as redes sociais nas suas acções filantrópicas. E este é um dado importante e seria óptimo se o pudéssemos usar no nosso relacionamento com eles.
Mas há uma maneira que poderá funcionar. Digamos que um fã de nossa organização está no Facebook e passa a comentar a nossa causa. Possivelmente um amigo dele vê e interessa-se pelo assunto. Depois, visita a nossa página do Facebook, coloca alguns comentários pessoais e torna-se um novo fã.
O nosso novo fã continua a seguir e comentar as actualizações da nossa organização. Mais tarde decide inscrever-se para receber uma newsletter, responde a um inquérito, assina uma petição on-line ou regista-se num evento. Nesse ponto, já temos um promocional (prospect). Depois, quando receber um e-mail nosso com algum pedido para colaborar numa campanha, esta pessoa poderá decidir dar um donativo. Nesse ponto, já teremos um doador.
Este caminho de conversão é infalível? Simples? Rápido? Não, para termos alguma oportunidade teremos que produzir o conteúdo certo e colocá-lo no canal certo.
Os doadores usam este canal. Cabe-nos a nós entendê-lo, aprendê-lo, ajustá-lo, e chegar a utilizar a melhor forma de nos conectarmos com eles.
* nos EUA
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