Espaços da aplicação devem ser preenchidos com o dígito 2, seguidos do montante da dádiva
É só carregar na tecla 2 em todos os campos a preencher no multibanco para fazer uma dádiva. Depois, no último passo, escolhe-se o valor a doar. Esta é mais uma plataforma que a Igreja Católica Portuguesa quer usar para ajudar os mais pobres a enfrentar a crise.
"O dinheiro será usado em projectos concretos para ajudar os necessitados", explicou ao DN um dos bispos auxiliares de Lisboa. D. Carlos Azevedo, que ontem em Fátima debateu, com centenas de participantes da Pastoral Social, os principais problemas que afectam os portugueses.
O bispo dá como exemplo os casos, cada vez mais gritantes, de casais em que ambos ficam no desemprego. "Uma das formas de ajuda é ajudar na criação do próprio emprego, por exemplo", diz D. Carlos Azevedo, presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social.
O destino a dar aos donativos, que entrarão directamente no Fundo Social Solidário, criado em Julho, terá de ser regulamentado pelos bispos portugueses, numa reunião a realizar em Novembro. "Mas já é possível doar verbas", garante.
Esta forma simples e fácil para quem quiser ajudar a Igreja no seu apoio social. A hierarquia católica quer, porém, regras muito bem definidas para este apoio financeiro. As paróquias e as dioceses serão chamadas a definir quem deve receber ajuda do Fundo Social Solidário. Até porque o clero português quer evitar a todo o custo a má utilização do dinheiro, como tem acontecido nalguns casos do rendimento social de inserção (RSI).
Quem dá a voz a essa crítica é o director do Internato de crianças e jovens de Viseu, que ontem também esteve na reunião: "A lei do RSI até está bem feita, mas as pessoas recebem esse dinheiro sem trabalhar, sem que lhes seja pedida responsabilidade e por isso contornam a lei."
O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, lamenta o facto de ainda não haver regulamento do funcionamento do fundo, para que se divulgue o pedido de partilha a quem possa ajudar. Eugénio Fonseca disse que, até Agosto, tinham sido doados 34 322 euros. O destino dessa verba só será definido em Novembro.
Quem está no terreno sabe bem as grandes carências. Uma das voluntárias da Paróquia de Santa Isabel, em Lisboa, Ana Jernis Pereira, 68 anos, diz que, com a crise, organizaram-se dez equipas de 15 pessoas cada para fornecer ceias a quem tem fome: "Estão a aumentar os pedidos de ajuda, não podemos ser indiferentes."
cortesia DN
É só carregar na tecla 2 em todos os campos a preencher no multibanco para fazer uma dádiva. Depois, no último passo, escolhe-se o valor a doar. Esta é mais uma plataforma que a Igreja Católica Portuguesa quer usar para ajudar os mais pobres a enfrentar a crise.
"O dinheiro será usado em projectos concretos para ajudar os necessitados", explicou ao DN um dos bispos auxiliares de Lisboa. D. Carlos Azevedo, que ontem em Fátima debateu, com centenas de participantes da Pastoral Social, os principais problemas que afectam os portugueses.
O bispo dá como exemplo os casos, cada vez mais gritantes, de casais em que ambos ficam no desemprego. "Uma das formas de ajuda é ajudar na criação do próprio emprego, por exemplo", diz D. Carlos Azevedo, presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social.
O destino a dar aos donativos, que entrarão directamente no Fundo Social Solidário, criado em Julho, terá de ser regulamentado pelos bispos portugueses, numa reunião a realizar em Novembro. "Mas já é possível doar verbas", garante.
Esta forma simples e fácil para quem quiser ajudar a Igreja no seu apoio social. A hierarquia católica quer, porém, regras muito bem definidas para este apoio financeiro. As paróquias e as dioceses serão chamadas a definir quem deve receber ajuda do Fundo Social Solidário. Até porque o clero português quer evitar a todo o custo a má utilização do dinheiro, como tem acontecido nalguns casos do rendimento social de inserção (RSI).
Quem dá a voz a essa crítica é o director do Internato de crianças e jovens de Viseu, que ontem também esteve na reunião: "A lei do RSI até está bem feita, mas as pessoas recebem esse dinheiro sem trabalhar, sem que lhes seja pedida responsabilidade e por isso contornam a lei."
O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, lamenta o facto de ainda não haver regulamento do funcionamento do fundo, para que se divulgue o pedido de partilha a quem possa ajudar. Eugénio Fonseca disse que, até Agosto, tinham sido doados 34 322 euros. O destino dessa verba só será definido em Novembro.
Quem está no terreno sabe bem as grandes carências. Uma das voluntárias da Paróquia de Santa Isabel, em Lisboa, Ana Jernis Pereira, 68 anos, diz que, com a crise, organizaram-se dez equipas de 15 pessoas cada para fornecer ceias a quem tem fome: "Estão a aumentar os pedidos de ajuda, não podemos ser indiferentes."
cortesia DN
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