Acabei de receber este convite para o lançamento do livro «Travessias» e chamou-me à atenção o facto de todas as receitas reverterem a favor do grupo missionário Diálogos. Achei a iniciativa deliciosa pois trata-se de um grupo quase desconhecido e um autor anónimo (perdoa-me João) que se organizam para, através de pequenas acções, atingir os seus objectivos. Fantástico!
Ontem participei num Jantar Africano, promovido pelo mesmo grupo Diálogos, e fiquei impressionado com a quantidade de gente mobilizada para preparar um evento cuja finalidade é o convívio e a anagariação de fundos. A ideia é ajudar um grupo de jovens missionários a pagarem as despesas de deslocação para Angola onde esperam poder ajudar outras pessoas mais necessitadas. Curiosamente, apesar de não ser um grupo altamente organizado, lá estava tudo muito bem aranjadinho, a sala com os pormenores da decoração das mesas, a animação musical, a apresentação do grupo, o merchandising... Excelente!
Tenho um amigo que trabalha na Quinta do Espírito Santo da Comunidade Vida e Paz e todos os meses organiza uma feira de antiguidades intitulada «Há feira na Quinta». A ideia é revender, a preços muito convidativos, alguns dos produtos que a instituição recebe gratuitamente de empresas e particulares. Os fundos recolhidos desta maneira revertem, naturalmente, a favor da Comunidade Vida e Paz, no entanto mais do que dinheiro está a ser criado uma relação muito interessante com a comunidade local. Deste modo as pessoas encontram um pretexto para visitar a Quinta e alguns dos agricultores locais até oferecem parte dos produtos da terra para serem revendidos na feira. Coisas simples com muito bons resultados!
Recentemente, no 2º Seminário de fundraising da Call to Action, gostei de ver o auditório cheio de pessoas que querem aprender a organizar melhor o trabalho de angariação de fundos. Falámos de coisas sofisticadas mas também ouvimos testemunhos de casos de sucesso. O que vi e ouvi reforçou a minha convicção de que fundraising começa e acaba com o bom senso, apesar do grau de sofisticação que possa assumir, tendo sempr em vista um valor maior, muitas vezes inatingível... mas que nos faz brilhar os olhos, às vezes nos tira o sonho e sempre faz mover montanhas, nem que sejam de lixo como vimos neste fim de semana na iniciativa Limpar Portugal.
Estas ideias não são todas originais ou brilhantes mas trazem uma lufada de ar fresco à nossa sociedade. É ternurento ver todas estas acções de mobilização que primam pelo voluntarismo e a simplicidade. A grande novidade é ver a sociedade civil a organizar-se espontanemante para dar uma resposta concreta aos desafios e problemas que se colocam no dia a dia. Isto é muito positivo pois algo de bom se está a passar no nosso país que, apesar da crise, regista ventos de mudança.
No entanto, para além desta dimensão humana, espontánea, por vezes mal organizada mas sempre bem disposta do fundraising amador, acredito que devemos dar lugar cada vez mais ao fundraising profissional, organizado, analítico, sério e disciplinado. A diferença resume-se numa uma única palavra: eficácia!
Ontem participei num Jantar Africano, promovido pelo mesmo grupo Diálogos, e fiquei impressionado com a quantidade de gente mobilizada para preparar um evento cuja finalidade é o convívio e a anagariação de fundos. A ideia é ajudar um grupo de jovens missionários a pagarem as despesas de deslocação para Angola onde esperam poder ajudar outras pessoas mais necessitadas. Curiosamente, apesar de não ser um grupo altamente organizado, lá estava tudo muito bem aranjadinho, a sala com os pormenores da decoração das mesas, a animação musical, a apresentação do grupo, o merchandising... Excelente!
Tenho um amigo que trabalha na Quinta do Espírito Santo da Comunidade Vida e Paz e todos os meses organiza uma feira de antiguidades intitulada «Há feira na Quinta». A ideia é revender, a preços muito convidativos, alguns dos produtos que a instituição recebe gratuitamente de empresas e particulares. Os fundos recolhidos desta maneira revertem, naturalmente, a favor da Comunidade Vida e Paz, no entanto mais do que dinheiro está a ser criado uma relação muito interessante com a comunidade local. Deste modo as pessoas encontram um pretexto para visitar a Quinta e alguns dos agricultores locais até oferecem parte dos produtos da terra para serem revendidos na feira. Coisas simples com muito bons resultados!
Recentemente, no 2º Seminário de fundraising da Call to Action, gostei de ver o auditório cheio de pessoas que querem aprender a organizar melhor o trabalho de angariação de fundos. Falámos de coisas sofisticadas mas também ouvimos testemunhos de casos de sucesso. O que vi e ouvi reforçou a minha convicção de que fundraising começa e acaba com o bom senso, apesar do grau de sofisticação que possa assumir, tendo sempr em vista um valor maior, muitas vezes inatingível... mas que nos faz brilhar os olhos, às vezes nos tira o sonho e sempre faz mover montanhas, nem que sejam de lixo como vimos neste fim de semana na iniciativa Limpar Portugal.
Estas ideias não são todas originais ou brilhantes mas trazem uma lufada de ar fresco à nossa sociedade. É ternurento ver todas estas acções de mobilização que primam pelo voluntarismo e a simplicidade. A grande novidade é ver a sociedade civil a organizar-se espontanemante para dar uma resposta concreta aos desafios e problemas que se colocam no dia a dia. Isto é muito positivo pois algo de bom se está a passar no nosso país que, apesar da crise, regista ventos de mudança.
No entanto, para além desta dimensão humana, espontánea, por vezes mal organizada mas sempre bem disposta do fundraising amador, acredito que devemos dar lugar cada vez mais ao fundraising profissional, organizado, analítico, sério e disciplinado. A diferença resume-se numa uma única palavra: eficácia!
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