“I am accepting this award on behalf of the 1.6 million runaways and homeless youth in the United States who are starving and lost and scared for their lives. I know, because I am one of those people. I have survived in shelters all over this city. The music industry will make over $7 billion this year, and outside these doors are 54.000 human beings who have no place to call home. If you want to make a powerful change in the world right now, join us and go to Miley’s Facebook page”Brilhante! Parece que tudo isto tem a ver com o canal Prizeo.com onde Miley promove uma campanha de fundraising para My Friend’s Place, uma organização de Los Angeles que ajuda jovens sem abrigo, entre 12 e 25 anos, a encontrar casa, emprego, cuidados de saúde e educação.
Será que a Miley Cyrus ficou contagiada pelo vírus da filantropia? Será um golpe de marketing para refazer a sua imagem? Difícil de dizer. Sabemos que a Miley é aconselhada por Trevor Neilson, o presidente do Grupo de Investimento G2 e co-fundador do Global Philanthropy Group, que desenvolveu no passado campanhas de caridade para artistas como Bono ou Shakira.
Pessoalmente, acho que às vezes alguns artistas aproveitam-se (dissimuladamente) das causas sociais para se auto-promoverem. Podemos voltar a falar da moda deste verão do "balde de gelo" em que, por vezes, esqueceu-se a causa e ficou-se apenas pelo "self promoting".
A instrumentalização das causas é má e deve ser denunciada. Não podemos deixar de lado os princípios éticos simplesmente porque queremos atingir alguns objectivos a curto prazo. O fim não justifica os meios!
Também é um facto que, nestas parcerias entre o mundo do espectáculo e o fundraising, as causas saem, quase sempre, beneficiadas em notoriedade mas também em volume de donativos e aumento da base de novos doadores.
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