O fundraising é a arte de pedir. Mas quantas vezes devemos pedir? Antes de responder a esta pergunta gostaria de falar antes sobre o mito da sobre-solicitação (oversoliciting).
Algumas pessoas, etre as quais me incluo, acreditam que é precisa acabar urgentemente com este mito. É o caso do Agitador num post muito interessante que partilho aqui:
Dangerous Myth Too much solicitation causes poor retention.
Muita gente pensa que quanto maior o número de solicitações mais irritados ficam os doadores e consequentemente mais rapidamente se afastam da nossa causa e também a retenção acabaria por ficar comprometida...
No entanto, não existem dados científicos que confirmem ou fundamentem esta afirmação. Estamos perante um mito
que surge das queixas mais comuns
dos doadores e que aparece nos inquéritos de opinião sobre a frequência das solicitação. Mas estas "denúncias" não confirmam o que se passa na vida real.
Mais solicitação não diminuem a retenção. O maior perigo surge da sub-solicitação. Se quisermos, esta é a maneira mais rápida de acabar com as receitas e diminuir a retenção.
Em vez de nos preocuparmos com a frequência com que comunicamos com os doadores e com a suposta perda de receitas, deveríamos antes estarmos preocupados com a nossa relevância.
# Se falamos apenas da nossa organização, por mais reduzidas que sejam as solicitações, já estamos a exagerar (oversoliciting)
# Se não agradecermos aos nossos doadores e não lhes contarmos o que estamos a fazer com o seu dinheiros, já estamos a exagerar (oversoliciting)
# Se não falarmos a linguagem dos nossos doaores mas queremos antes ensinar-lhes a nossa linguagem, já estamos a exagerar (oversoliciting)
Portanto, se fizermos bem o nosso trabalho, quanto mais pedirmos mais conseguiremos e naturalmente os nossos doadores mais tempo ficarão connosco.
Boa sorte e bom trabalho!
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