No nosso trabalho de
angariação de fundos, de vez em quando, ouvimos esta
pergunta: Será ético apelar às emoções dos doadores?
Existe uma premissa estranha por detrás dessa questão: a suposição de que apelar às emoções é uma espécie de táctica, algo opcional, algo que podemos fazer ou não fazer.
A utilização da emoção não é uma táctica. Não podemos decidir se é ético ou não, se é eficaz ou ineficaz. Não podemos optar por uma angariação de fundos não-emocional. Quer queiramos quer não, a nossa angariação de fundos é profundamente emocional.
Os seres humanos vivem constantemente num clima emocional. Todas as nossas expressões são essencialmente emocionais.
Independentemente
daquilo que fazemos ou não, estamos a apelar sempre às emoções.
Todo o esforço de angariação de fundos é um apelo às
emoções.
Por esta razão, apelar às emoções não é antiético.
Por esta razão, apelar às emoções não é antiético.
Talvez, a verdadeira pergunta que deveríamos fazer é a seguinte: Será ético desperdiçar o dinheiro da angariação de fundos em acções medíocres ou mesmo incompetentes?
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