Nos 13 centros do Banco Alimentar Contra a Fome recolheram-se, num fim-de-semana, mais de 1700 toneladas de alimentos para distribuir por gente que necessita. E esta vai além das 200 mil pessoas…
Dado que as carências aumentaram muitos pensaram que esta recolha teria grande queda. Foi, pelo contrário, um recorde nunca visto. Mais gente a dar, embora, porventura por parte de alguma, ofertas mais modestas. E mesmo em distritos onde não chegou ainda o Banco, não faltou quem quisesse também ajudar, obrigando a soluções de recolha inesperadas.
Um valor universal que não se pode menosprezar é precisamente a solidariedade, esse tesouro que se esconde no coração de todos nós e a que uns dão mais atenção que outros., mas a que todos podemos recorrer, quando accionado pela necessidade de outros, encontrando então a verificação evangélica de que é ainda maior a alegria de dar do que a de receber. A solidariedade é o pulmão verde que salva a sociedade egoísta.
E a solidariedade está nos que dão e está, também, nos milhares de voluntários que recolhem as ofertas, naqueles que as fazem chegar ao seu destino, nos responsáveis do Banco e das instituições de solidariedade que sabem dar ao seu tempo de aposentação o melhor sentido de utilidade aos outros.
Calem-se os críticos que poluem o ambiente com a sua inutilidade. Deixemos que falem os que fazem bem e promovem o bem, mesmo quando apenas dão o sentido da grandeza do amor aos gestos simples de bem fazer.
António Marcelino
Dado que as carências aumentaram muitos pensaram que esta recolha teria grande queda. Foi, pelo contrário, um recorde nunca visto. Mais gente a dar, embora, porventura por parte de alguma, ofertas mais modestas. E mesmo em distritos onde não chegou ainda o Banco, não faltou quem quisesse também ajudar, obrigando a soluções de recolha inesperadas.
Um valor universal que não se pode menosprezar é precisamente a solidariedade, esse tesouro que se esconde no coração de todos nós e a que uns dão mais atenção que outros., mas a que todos podemos recorrer, quando accionado pela necessidade de outros, encontrando então a verificação evangélica de que é ainda maior a alegria de dar do que a de receber. A solidariedade é o pulmão verde que salva a sociedade egoísta.
E a solidariedade está nos que dão e está, também, nos milhares de voluntários que recolhem as ofertas, naqueles que as fazem chegar ao seu destino, nos responsáveis do Banco e das instituições de solidariedade que sabem dar ao seu tempo de aposentação o melhor sentido de utilidade aos outros.
Calem-se os críticos que poluem o ambiente com a sua inutilidade. Deixemos que falem os que fazem bem e promovem o bem, mesmo quando apenas dão o sentido da grandeza do amor aos gestos simples de bem fazer.
António Marcelino
Comentários
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou.
Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.
Assim será no fim do mundo: Sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e lança-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Entendemos. E disse-lhes: Por isso, todo escriba que se fez discípulo do reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. E Jesus, tendo concluído estas parábolas, se retirou dali (Mt. 13.44-52).
As parábolas: do joio, da pérola de grande valor, da rede de pesca, e das coisas novas e velhas, pertencem a esta mesma fonte informativa. A parábola do tesouro escondido em um campo, campo este de pouco valor comercial, mas que em seu interior tinha um tesouro valioso que alguém escondera.
Nos tempos antigos era comum esconder riquezas, isto se originou pela dificuldade em proteger os tesouros dos ladrões, da avareza dos vizinhos e outros perigos que ameaçassem sua perda, este costume é praticado até hoje, especialmente por aquelas pessoas que desconfiam dos bancos.
Naqueles tempos alguns escondiam em casa, outros por maior segurança ocultavam no campo, próximo a rochas ou árvores, ou seja, em lugar que não se perdesse de vista e de fácil acesso. Em muitos casos nem os próprios familiares sabiam da existência de tais tesouros e se acontecesse do chefe da casa morrer o tesouro estava perdido.
No livro do profeta Jeremias a Bíblia fala da prática de se ocultar tesouros. Jr. 41.8 - Mas houve entre eles dez homens que disseram a Ismael: Não nos mates a nós, porque temos no campo tesouros escondidos, trigo e cevada, azeite e mel. E ele por isso os deixou e não os matou como a seus irmãos.
Nas leis Judaicas estabelecia que quem vendesse um campo e no seu interior houvesse um tesouro escondido, o comprador do campo era dono de tudo e não tinha obrigação de devolver o tesouro encontrado.
Esta parábola do tesouro oculto ilustra a descoberta acidental do reino de Deus; e a parábola da pérola, a descoberta do reino de Deus por esforço diligente.
A parábola do tesouro escondido mostra que certo homem saiu a caminhar, como se estivesse, a andar simplesmente para passar o tempo, ou seja, estava sem compromisso.
E adentra naquele determinado campo, quando resolve parar para descansar um pouco, talvez parou próximo a umas rochas ou próximo a uma árvore, que como ponto de referencia alguém escondera uma grande riqueza naquele local.
Ele de momento não acredita no que vê tamanha é a sua surpresa e a sua alma esta envolvida de emoções, fica perplexa diante de tanta maravilha. O que Ele faz? Que atitude tomar? Ele chega a seguinte, decisão; “vou esconder melhor este tesouro”, talvez estivesse um pouco descoberto, aparecendo alguns detalhes, ele então cobre com terra, pedras, madeiras, enfim oculta.
E diz consigo mesmo; “vou falar com o proprietário deste campo” e dirige-se até ele, sem revelar nada, procura saber o valor do campo, saber se estava à venda. Ao saber o valor do campo e que estava a venda, ele volta para sua casa, e faz cálculos, e movido pela alegria, ele diz; “Preciso vender tudo quanto tenho, pois este tesouro é muito grande, é incrível, eu não posso perdê-lo”. Movido pelo gozo que invade a sua alma vende tudo quanto tem e compra aquele campo, o campo em si não tinha muito valor comercial, mas o tesouro que estava dentro do campo este sim tinha um valor altíssimo.
O que é vender? Vender é o mesmo que trocar, você troca um objeto qualquer, por dinheiro. Caro leitor, qual é a representação deste campo? Qual o significado desse campo para a humanidade? Ora há em Jerusalém fora da cidade, ou seja, fora do arraial, tem o monte chamado Caveira ele recebeu este nome por ter o formato semelhante a uma caveira, é chamado também de Monte Calvário.
Este campo foi o cenário do maior sacrifício da história humana, nele o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus, foi imolado, para tirar o pecado dos homens, ou seja, daqueles que crerem no seu sacrifício e se arrependem de seus pecados e o aceitam como seu Salvador Pessoal.
Um dos ladrões que estava crucificado ao lado do Senhor Jesus Cristo, naquele campo de dor, um lugar desprezível, ou seja, um campo sem valor comercial algum, pois eram levados para aquele lugar os malfeitores para serem mortos. Ele olhou bem para o Senhor Jesus Cristo, e viu e descobriu ali naquele campo de dor um grande tesouro, e disse: “Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. E Jesus lhe disse: “Hoje mesmo estará comigo no paraíso”.
E este Tesouro meus amigos, é o Senhor Jesus Cristo, que os soldados romanos não viram que os Judeus não viram que Pilatos não viu, muito menos o outro ladrão que estava junto crucificado. Só se pode ouvir a voz do centurião que disse: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus”.
Hoje existe rua envolta do Monte Caveira, os Judeus até hoje passam por lá e ainda não foram capazes de descobrir o grande Tesouro que existe ali.
E você meu amigo ainda não conseguiu ver este Tesouro. Prezado leitor todos aqueles que olham para o Calvário encontram o maior Tesouro, encontram Jesus Cristo, o dono da vida, encontram perdão, libertação, justificação, regeneração, cura de enfermidades, batismo com o Espírito Santo, e o nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro.
A parábola em apreço ilustra o valor da verdade que se acha em Cristo Jesus que inclui a própria pessoa de Cristo, a mensagem do Evangelho e a vida eterna aos homens. Esta parábola ilustra o homem, em busca da verdade aqui, e ali, e o indivíduo é finalmente levado a descobrir, que realmente existe um Grande Tesouro neste mundo e que este Tesouro é Cristo Jesus.
Ao reconhecer essa maravilhosa descoberta, percebe-se que todos os outros Tesouros da Vida sejam eles: Riquezas materiais, intelectualidade, os prazeres da carne, a fama, não é nada comparada com esse Tesouro incalculável.
Essa foi à experiência dos apóstolos, encontraram este tesouro e trocaram tudo que tinham para ficarem com Ele, você também pode fazer esta troca hoje, troque a sua alma cansada, pelo descanso, troque o fardo do pecado, pelo jugo suave de Cristo, troque o caminho do mal, pelo caminho do bem, ou seja, venda tudo o que não presta na sua vida e troque por este Tesouro chamado Jesus Cristo. Este tesouro está ao seu lado agora.
Uma vez encontrado este Tesouro deve ser guardado para sempre.
Gilmar Custódio, é jornalista, presbítero, teólogo, preletor do Evangelho, professor de Escola Bíblica e membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério Belém.
Contato: pbgilmarcustodio@terra.com.br