Recolha de donativos já começou e quer responder a despesas com as necessidades mais urgentes
A Igreja Católica vai criar um «Fundo Social Solidário» destinado a salvaguardar a subsistência das pessoas carenciadas, respondendo às suas necessidades mais urgentes de alimentação, saúde, habitação e encargos escolares.
“Nós daremos aquilo que nos for confiado. Se o fundo tiver uma boa adesão por parte de dadores, a nossa ajuda será mais facilitada; se não tiver, estaremos mais condicionados na redistribuição desses montantes”, frisou o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, em declarações à Agência ECCLESIA.
Os detalhes da medida, anunciada a 22 de Julho pelo presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo, foram definidos esta semana, num encontro que juntou representantes da Cáritas Portuguesa, Sociedade São Vicente de Paulo e Comissões Justiça e Paz (nacional e das congregações religiosas).
Esta «Equipa Animadora do Fundo Social», que inclui delegados da União das Misericórdias, vai encontrar-se todos os meses para atribuir as quantias disponibilizadas pelos donativos.
A partilha dessas verbas responde exclusivamente a necessidades básicas apresentadas pelos «Elos de Ligação do Fundo Social», grupos constituídos em cada diocese por delegados da Cáritas e da Sociedade de São Vicente de Paulo, que mensalmente seleccionam pedidos de ajuda a partir de casos comunicados pelas paróquias.
Acções de formação para agentes paroquiais
O «Fundo Social Solidário» compreende também uma vertente formativa: a Cáritas pretende que os “Elos de Ligação” diocesanos promovam acções de capacitação dirigidas a agentes paroquiais ligados ao apoio social.
Esta formação vai tornar possível o aconselhamento no campo do redimensionamento de dívidas, gestão de orçamentos familiares e recurso ao crédito, para que “as pessoas não se aventurem a encargos maiores do que as suas possibilidades”, referiu o presidente da instituição de apoio social da Igreja Católica.
O projecto prevê igualmente a realização de sessões pedagógicas para os beneficiários do Fundo Social Solidário.
Por exemplo, “uma pessoa que receba determinada quantia para rendas de casa em atraso seria convidada a participar num encontro em que se lhe explicariam os meios para resolver essa dívida e para não voltar a contrair débitos desse género”, explicou o responsável.
Estas ajudas também poderão ser concedidas através do designado «Ticket Solidário», baseado no «Ticket Restaurante», com o objectivo de responder a casos de “pobreza envergonhada”.
Estas senhas, salientou Eugénio Fonseca, “não são para as pessoas irem comer ao restaurante, mas para poderem levantar géneros nas superfícies comerciais”, utilizando um ‘ticket’ universal que não identifica a natureza do apoio.
Conta para receber donativos já foi aberta
Os donativos para o “Fundo Social Solidário” devem ser feitos através da conta com o mesmo nome constituída no Millennium BCP, com o número 109 004 01 50 e NIB 0033 0000 0109 0040 150 12.
Dentro de algumas horas vai ser possível transferir as ofertas por Multibanco, inserindo o algarismo 2 nos campos destinados à entidade e referência.
O próximo encontro da Equipa Animadora do Fundo Social está marcado para 6 de Agosto.
A 16 de Setembro este grupo de trabalho reúne-se em Fátima com os “Elos de Ligação” diocesanos para explicar com mais detalhe o funcionamento do Fundo Social Solidário e responder às dúvidas que tenham surgido durante as suas primeiras semanas de existência.
A Igreja Católica vai criar um «Fundo Social Solidário» destinado a salvaguardar a subsistência das pessoas carenciadas, respondendo às suas necessidades mais urgentes de alimentação, saúde, habitação e encargos escolares.
“Nós daremos aquilo que nos for confiado. Se o fundo tiver uma boa adesão por parte de dadores, a nossa ajuda será mais facilitada; se não tiver, estaremos mais condicionados na redistribuição desses montantes”, frisou o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, em declarações à Agência ECCLESIA.
Os detalhes da medida, anunciada a 22 de Julho pelo presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo, foram definidos esta semana, num encontro que juntou representantes da Cáritas Portuguesa, Sociedade São Vicente de Paulo e Comissões Justiça e Paz (nacional e das congregações religiosas).
Esta «Equipa Animadora do Fundo Social», que inclui delegados da União das Misericórdias, vai encontrar-se todos os meses para atribuir as quantias disponibilizadas pelos donativos.
A partilha dessas verbas responde exclusivamente a necessidades básicas apresentadas pelos «Elos de Ligação do Fundo Social», grupos constituídos em cada diocese por delegados da Cáritas e da Sociedade de São Vicente de Paulo, que mensalmente seleccionam pedidos de ajuda a partir de casos comunicados pelas paróquias.
Acções de formação para agentes paroquiais
O «Fundo Social Solidário» compreende também uma vertente formativa: a Cáritas pretende que os “Elos de Ligação” diocesanos promovam acções de capacitação dirigidas a agentes paroquiais ligados ao apoio social.
Esta formação vai tornar possível o aconselhamento no campo do redimensionamento de dívidas, gestão de orçamentos familiares e recurso ao crédito, para que “as pessoas não se aventurem a encargos maiores do que as suas possibilidades”, referiu o presidente da instituição de apoio social da Igreja Católica.
O projecto prevê igualmente a realização de sessões pedagógicas para os beneficiários do Fundo Social Solidário.
Por exemplo, “uma pessoa que receba determinada quantia para rendas de casa em atraso seria convidada a participar num encontro em que se lhe explicariam os meios para resolver essa dívida e para não voltar a contrair débitos desse género”, explicou o responsável.
Estas ajudas também poderão ser concedidas através do designado «Ticket Solidário», baseado no «Ticket Restaurante», com o objectivo de responder a casos de “pobreza envergonhada”.
Estas senhas, salientou Eugénio Fonseca, “não são para as pessoas irem comer ao restaurante, mas para poderem levantar géneros nas superfícies comerciais”, utilizando um ‘ticket’ universal que não identifica a natureza do apoio.
Conta para receber donativos já foi aberta
Os donativos para o “Fundo Social Solidário” devem ser feitos através da conta com o mesmo nome constituída no Millennium BCP, com o número 109 004 01 50 e NIB 0033 0000 0109 0040 150 12.
Dentro de algumas horas vai ser possível transferir as ofertas por Multibanco, inserindo o algarismo 2 nos campos destinados à entidade e referência.
O próximo encontro da Equipa Animadora do Fundo Social está marcado para 6 de Agosto.
A 16 de Setembro este grupo de trabalho reúne-se em Fátima com os “Elos de Ligação” diocesanos para explicar com mais detalhe o funcionamento do Fundo Social Solidário e responder às dúvidas que tenham surgido durante as suas primeiras semanas de existência.
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