Os centros sociais paroquiais e os institutos religiosos não são empresas, mas há ferramentas de gestão que podem ser muito úteis para melhorar a qualidade do serviço que prestam. Foi precisamente para ajudar os que estão envolvidos na gestão e administração de instituições ligadas à Igreja (creches, jardins de infância, ATL e lares, colégios, confrarias, irmandades, editoras, hospitais, hotéis, entre outros), que foi criada, há um ano, a pós-graduação em Administração de Organizações Religiosas.
Na I Edição “formámos, no total, perto de 50 pessoas, o que foi um bom começo”, diz o coordenador executivo da Pós-Graduação criada pelo IDEFE, Instituto para o Desenvolvimento e Estudos Económicos, Financeiros e Empresariais, que funciona no ISEG, em Lisboa.
António Pimenta de Brito explica que, entre outras novidades, o novo estatuto das IPSS, de Novembro de 2014, “incentiva o caminho da autonomia financeira, da inovação e do empreendedorismo social” destas instituições não lucrativas, que para manterem a sua sustentabilidade financeira não devem ficar dependentes de subsídios e das parcerias que existem com o Estado, mas encontrar fontes alternativas de rendimento: “É importante que comecem a pensar em novas actividades de angariação de fundos, de marketing, que ajuda a conhecer o mercado”, evitando, por exemplo, que se criem respostas sociais onde não fazem falta, porque aí já existem outras instituições a trabalhar.
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