Não existe tradição nas sociedades mediterrânicas, incluindo a portuguesa, de doar dinheiro para causas específicas, pois somos muito desconfiados. Normalmente as doações estão relacionadas com a religião e hábitos religiosos. Por exemplo, é interessante pensar que os católicos isentam os seus pecados na confissão, enquanto os protestantes não têm este costume, o que provavelmente leva a sociedade protestante a procurar alternativas para vingar os seus pecados. Realmente, ajudar
financeiramente quem precisa pode ser considerado um acto que engrandece o espírito e talvez por isso as sociedades com menos tradição católica, como países da Europa do Norte ou Estados Unidos, tenham encontrado na filantropia uma alternativa ou solução para aliviar os seus problemas.
António Parreira
Licenciado em Medicina pela Universidade de Lisboa e completou o seu doutoramento em hematologia na mesma Universidade. Dirige desde 1992 o Departamento de Hematologia Clinica e a Unidade de Investigação de Hemato-Oncologia no Instituto Português de Oncologia em Lisboa. É professor de Hematologia na Faculdade Ciências Médicas de Lisboa desde 1996 e assumiu a presidência da Associação Portuguesa contra a Leucemia desde a sua criação, em 2002.
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financeiramente quem precisa pode ser considerado um acto que engrandece o espírito e talvez por isso as sociedades com menos tradição católica, como países da Europa do Norte ou Estados Unidos, tenham encontrado na filantropia uma alternativa ou solução para aliviar os seus problemas.
António Parreira
Licenciado em Medicina pela Universidade de Lisboa e completou o seu doutoramento em hematologia na mesma Universidade. Dirige desde 1992 o Departamento de Hematologia Clinica e a Unidade de Investigação de Hemato-Oncologia no Instituto Português de Oncologia em Lisboa. É professor de Hematologia na Faculdade Ciências Médicas de Lisboa desde 1996 e assumiu a presidência da Associação Portuguesa contra a Leucemia desde a sua criação, em 2002.
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